quinta-feira, outubro 23, 2008

Seminário de Kendo e Iaido - Recife 14,15 e 16 de Novembro 2008





Compareçam!!!
Vai ser divertido ^_^

quarta-feira, outubro 22, 2008

Interessante

Você sabe por quê o mar é tão grande?
Tão imenso ?
Tão poderoso?

É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de
todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande.

Se quisesse ser o primeiro; Centímetros acima de todos os rios, não
seria mar, mas sim uma ilha. Toda sua água iria para os outros e
estaria isolado.

A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.

Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.

Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.

Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é errar, cair, e perder.
E isto você já sabe.

Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma
naturalidade
o ganho e a perda...
o acerto e o erro...
o triunfo e a queda....
a vida e a morte.

( autor desconhecido )

domingo, outubro 19, 2008

Acidente

Sem querer descobri que alguém é um monstro...
Como fazer????
Isso esta acabando comigo...

Frase em Japones

Kadoku koso itooshii yuuitsu no mikata to narukamo.
A solidão é o seu verdadeiro amor e talvez o seu unico aliado.

Não lembro onde peguei, provavelmente em algum anime...

domingo, outubro 12, 2008

Kyudo

O momento de uma vida



Há alguns dias venho preparando não uma, mas duas postagens que de certa forma, se relacionam.
No entanto, em nenhuma das duas consegui acertar o tom que eu quero.
Então, “de volta à prancheta!”.

Mas como em todas as coisas interessantes desta vida, às vezes, um caminho nos leva a lugares inesperados, e este foi o caso aqui:

No processo de escrever os outros dois artigos, encontrei um terceiro, e neste sim, acho que acertei o tom:

Peço desculpas antecipadamente, se em algum ponto parecer confuso, mas a relação que estabeleço está muito mais no campo do “sentir”, que do “descrever”.

Gosto muito da filosofia oriental, em especial, do BUSHIDO, como é conhecido o modo de vida dos Samurais.
Não vou me estender muito sobre este assunto por agora, mas gostaria de falar um pouco sobre um dos aspectos disto.

Uma das muitas artes praticadas pelos Samurais era o Kyudo, uma espécie de técnica de arco e flechas.

Muito mais que “mirar e acertar”, o Kyudo envolvia todo um trabalho físico e mental, e que refletia diretamente em sua vivência diária, onde o Samurai trabalhava às vezes sua vida inteira, na busca de uma postura correta, tanto no que diz respeito ao manejo do arco, como também de seu espírito.
Na verdade, este processo de refinamento pessoal, transparece em muitos aspectos da vida destes “guerreiros”, então não é exagero dizer que muitas vezes um disparo poderia significar a culminância de toda uma vida.






O arqueiro que acreditasse estar pronto empunhava seu arco em pé ou em seiza (“sentado”) com o corpo e a mente ereta, e neste momento, sua concentração e "kokyu-ho" (técnica de respiração) o colocava no estado de zanshin, onde corpo, mente, arco, flecha e alvo, se tornavam unos.

O disparo começava no momento em que a madeira do arco nascia planta e terminava com o espírito da flecha sendo removido do alvo.

Para os eventuais espectadores, um disparo poderia levar de alguns minutos a horas.
Para o arqueiro, levava o tempo exato de uma vida.

No momento em que soltava a corda do arco, e a flecha "voltava" com a velocidade do pensamento em direção ao alvo, os mais atentos diziam poder ouvir o acorde divino, pois uma flecha disparada em estado de zanchin, sempre acertava o alvo.

É preciso entender que zanchin é muito mais que um “estado de alerta”, de uma técnica marcial.


É antes disto, uma clareza de visão, um estagio de consciência.

É uma ligação com o todo.







Neste momento, vejo uma ligação aparentemente estranha, entre o disparo de uma flecha, e um sentimento.

Estabeleço esta relação, porque mesmo em nossas vidas “agitadas”, temos momentos em que sentimentos e situações nos colocam neste estado.


Em nossa formação ocidental, temos a necessidade de classificar todas as coisas, como se este processo definisse a realidade.
Categorizando, nomeando, comparando, tornamos o mundo a nossa volta, conhecido. Fazemos dele, nossa realidade.

Mas há um momento especial, quando entre duas pessoas, surge um silêncio tranqüilo, e nada precisa ser dito.

Este silêncio está além do som, além das palavras.
Quando surge, todas as coisas do universo encontram seu lugar e função, e dois viram um.
E este um, “está” no mundo.

Assim como o disparo da flecha, que para os que observam de fora dura talvez minutos ou horas, este momento tem o tempo exato de uma vida para aqueles que o vivem.

Os olhos vêem mais do que se pode classificar, quando os dedos “libertam” a corda, e a flecha faz seu vôo de uma vida.

E neste momento, os que podem, ouvem:


“Te amo!”

Fonte:

http://pensarnaocansa.blogspot.com/

Sobre o Iaido

Por que os Katás com espadas terminam em morte?




Não tem muito tempo eu estava ensinando Iaido[i] numa escola do segundo grau. Após uma hora de aula, um estudante me perguntou por que todos os katás (seqüência de movimentos que visam o desenvolvimento pratico, na maioria das artes marciais) terminam com um golpe de fatal.

Essa foi uma boa pergunta, uma pergunta que acredito, todo estudante de artes marciais deve fazer, pois a resposta de cada um irá dizer sobre onde ele está em seu treinamento, ou mesmo em seu desenvolvimento pessoal.

Miyamoto Musashi[ii] deve ser um bom ponto de partida. No início de sua vida, o país estava em guerra e ele viu as artes marciais de uma forma muito prática, e usou suas habilidades para vencer muitos duelos, vários deles terminando com seus oponentes caindo mortos no chão.
Por volta dos 30 anos ele parece ter parado de duelar (ou pelo menos parado de matar seus oponentes durante os duelos) e começou a pensar em outras utilidades para as artes marciais além de matar pessoas.
A sua conclusão foi que as artes marciais eram capazes de tornar as pessoas iluminadas. Talvez ele estivesse certo.

Talvez ele tenha se tornado adulto, afinal nós ficamos inevitavelmente céticos, menos idealistas e mais cientes de nossa mortalidade conforme envelhecemos.

Talvez seja tudo o que acontece quando “ficamos iluminados” pelas artes marciais, ou meditação, yoga ou qualquer outra coisa que diga tornar as pessoas melhores.
As artes marciais tradicionais são claramente para tornar as pessoas melhores, ao contrário de fazer delas, assassinos melhores.
Eu digo artes tradicionais por fazer a distinção entre o treino militarizado[iii] e as artes marciais. Entre aprender como matar para se tornar melhor na matança, ou aprender a matar para não matar, e enquanto escrevo isso me ocorre que a diferença não é absoluta.

Ambos os esquemas deixam claro que o estudante apenas matará em razão da circunstância, ou quando a situação pedir, mas enquanto um esquema de treino objetivaria fazer o ato de matar mais real, mas desejado, o outro objetivaria fazer o treino menos propenso a isso.

Se as artes marciais são para criar oposição a lutar e matar, então porque esse foco em matar no katá com espada?

Eu tinha dito ao estudante que cada vez que ele fizesse chiburi - tirar o sangue da espada depois do corte final - ele deveria imaginar sangue, ossos e músculos saindo da espada e caindo no chão. Eu disse isso, pois acredito não ser plausível sacudir a espada sem entender a real intenção para isso. Aparentemente ele entendeu. Outro estudante perguntou se havia algum katá de defesa pessoal no iaido. Isso me surpreendeu, porque muitos estudantes treinam durante anos, e mesmo alguns, treinam nos níveis mais avançados do koryu antes de começar a suspeitar que nem tudo no iaido é sobre defesa pessoal.

Na verdade, minha resposta foi dada em várias partes.

Primeiro eu usei a desculpa padrão e disse que nem todos katás terminam em morte. Por exemplo, no Jodo[iv] existem vários katás que terminam com o bastão simplesmente apontado para o oponente e com ele recuando. Isso poderia ser uma finalização formal na no estudo, mas na realidade seria um corpo morto no chão.
Mas alguns dos katás não necessariamente possuem golpes fatais (a menos que você conte um pulso quebrado e um golpe no plexo solar como mortal).

Mas mesmo que um katá terminasse em morte, no caso da espada, a questão ainda seria legítima.
O katá com espada quase invariavelmente termina com a morte de alguém, pois é difícil imaginar alguém usando a katana como uma ferramenta de controle.
Isso seria parecido com utilizar uma pistola policial como se fosse um bastão yawara (bastão pequeno para imobilização). Se você saca a espada, ou a arma (revolver, pistola), já deu um longo passo em direção de tirar uma vida.

A realidade da espada é que ela é feita para matar.

Essa é a realidade: elas são peças de metal longas e afiadas que não tem nenhum outro propósito a não ser ferir e matar, pois são desenhadas para isto.
É um fato que as espadas parecem legais nos vídeo games e nos filmes, onde se vê muitas espadas sacudindo, o que as faz parecer gloriosas.

Muitos estudantes vêm para as artes marciais procurando aprender como usar estas espadas “legais”, “fantasiosas” é por isso que eu digo para os garotos imaginarem sangue e ossos na espada enquanto eles as limpam[v].

Claro que as espadas nos filmes parecem legais, mas nos filmes as pessoas saem andando com “carnes voando”, elas absorvem mais de 25 socos indefensáveis na cabeça e continuam em pé, recebem várias balas no corpo e continuam bem. Nos filmes elas sobrevivem a lutas com espadas.

Nos filmes, pois na realidade, as pessoas não sobrevivem a este tipo de combate.

Katás com espada terminam em morte porque nos temos que lembrar o que as espadas fazem.
Quando você esquece isso, você esquece da razão de usar uma espada.

A segunda razão para os Katás com espada terminarem em morte é exatamente a mesma razão que os policiais, ou qualquer outra pessoa, treinam o uso das armas de fogo para acertar o centro do alvo: A arma é desenhada para matar, não para conter ou debilitar.

O aspecto da contenção destas armas vem antes que elas sejam sacadas. Elas nunca devem estar em mãos se você não tem a intenção de matar seu oponente.

Algumas pessoas dizem que sacar a arma, ou a espada, é uma boa forma de intimidação e que com isso você não tem a necessidade de usá-las. Sacar sem ter intenção de matar não é algo muito pratico ou inteligente.
Pode ter um final feliz se a outra pessoa correr, mas se isto não acontecer, é melhor que a pessoa que saca a arma, tenha a intenção de matar ou poderá terminar morto.

Não se podem usar armas de qualquer tipo com técnicas fantasiosas ou para parecer “legal”. NÃO HÁ nada de “legal” em matar, não importando o quanto possa parecer nos filmes.

Mas então por que estudar artes marciais afinal?

Se não estamos “nas ruas” ou prestes a sermos atacados em nossas pacificas vizinhanças, para que precisamos aprender que matar não é romântico?

Sob este aspecto[vi], precisamos disto, porque nestes tempos de relativa paz (se comparado há tempos mais violentos, claro), esquecemos do que realmente significa tirar uma vida, e se o cinema e outras formas de entretenimento fazem isto parecer “legal”, bem, a realidade mostra que não é.

Então se você pratica alguma arte marcial, seja com uso de espadas, bastões, ou qualquer tipo de arma, ou técnica letal, lembre-se, que este tipo de treinamento visa evitar violência, e não causá-la.

Que acima de tudo, a violência real, pouco tem haver com a violência estética, e quando você ferir ou for ferido por alguém, realmente não será divertido.





Sim, espadas são objetos lindos, e em muitas culturas, significativos de valor, mas não podemos esquecer que em primeira instancia, elas são feitas para tirar vidas!


Domo arigato!


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[i] Iaido é a arte marcial japonesa do desembainhar da espada. Os katás (séries de movimentos) são divididos em quatro partes básicas: o desembainhar (nukitsuke), o corte (kirioroshi, por exemplo), a limpeza do sangue na lâmina (chiburi) e o reembainhar (noto).
Não se deve confundir Iaido com Kendo ou Kenjutsu.
(fonte: Wikipédia)

[ii] Samurai lendário, considerado por alguns, como o maior de todos, o que eu particularmente discordo. Em minha opinião, Musashi era uma vergonha para a classe samurai, uma vez que usava de técnicas duvidosas, como mentir, ludibriar e trapacear! Curiosamente, no fim de sua vida, escreveu “o livro dos cinco anéis”, uma espécie de redenção moral sobre sua vida.


[iii] Acredito que aqui, o autor do texto queira fazer uma distinção entre as praticas que visam o desenvolvimento físico e mental de cada um, com as técnicas militares, que obviamente, são treinadas com fins de combate. É preciso lembrar que marcial, remete a militar, mas hoje em dia tal expressão vinculada ao nome da arte em si, quer exaltar a questão da disciplina – coisa que militar adora!

[iv] Jô (bastão) do (caminho), é a técnica que emprega o uso de um bastão de madeira. É curioso observar que no aikido, o Jô é usado com real objetivo de desabilitar e imobilizar, uma vez que, ao contrario do que seria fácil pensar, não é usado para atacar o oponente.

[v] Apesar de um tanto escatológico, acredito que aqui, o autor quis dizer que é preciso lembrar que a pessoa ferida era um ser humano, e não um boneco sem vida.

[vi] Eu, particularmente, vejo várias outras razões para praticar alguma arte marcial, mas acredito que a resposta do autor seja NESTE contexto.


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Fonte:

http://pensarnaocansa.blogspot.com/

sexta-feira, outubro 10, 2008

Adorei esse perfil no orkut

E quando eu estiver
Triste
Simplesmente
Me abrace

Quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste

Quando eu estiver
Fogo
Suavemente
Se encaixe

E quando eu estiver
Bobo
Sutilmente
Disfarce

Mas quando eu estiver
Morto
Suplico que não me mate não
...

(Samuel Rosa e Nando Reis)

sábado, outubro 04, 2008

Amigos Sempre amigos

Um filho
pergunta à mãe:
- Mãe,posso ir ao Hospital ver meu amigo? Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem??
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe,furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta
Vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora?! Tá feliz?!
Valeu a pena ter visto aquela cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso,ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
"- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!"

Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas,alegria e festa.
Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,tristes ou alegres.
CONSERVEM SEUS AMIGOS! O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...